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AGI - O que realmente falta para a Inteligência Artificial Geral?

AGI ainda está longe de acontecer

AGI - O que realmente falta para a Inteligência Artificial Geral?
Foto de Maurício Castro

Por Maurício Castro

CTO Gáutica | Especialista em Transformação Digital e Tecnologia para Segurança do Trabalho

🚀 Essa semana, durante uma reunião informal com meus sócios na GAUTICA — Éderson e Estevan — começamos falando sobre as novidades em Inteligência Artificial... e logo estávamos mergulhados em um daqueles assuntos que parecem ficção, mas são realidade: Stargate. Não o da TV — mas os dois mega projetos de infraestrutura de IA que estão sendo erguidos nos Estados Unidos (Texas) e nos Emirados Árabes (Abu Dhabi), com bilhões de dólares, centenas de milhares de GPUs e ambições de hospedar os modelos mais poderosos do planeta.

Só para você ter uma ideia: o Stargate UAE (Emirados Árabes) será operado pela Oracle e ocupará 26 km² de deserto, com consumo de até 5 gigawatts — isso é coisa de país, não de empresa.

E nos EUA, o Stargate Texas — também liderado pela OpenAI e parceiros como Microsoft e NVIDIA — já está em construção com a promessa de ser o maior centro de computação para IA do mundo ocidental.

É inevitável que, ao olhar para tudo isso, a pergunta venha à mente: será que estamos mesmo prestes a alcançar a AGI — a famosa Inteligência Artificial Geral?

No artigo a seguir, eu explico em 8 tópicos o que falta de verdade para chegarmos lá — além da infraestrutura. E por que, apesar do hype, a AGI ainda exige muito mais do que chips de última geração.

Você já tentou conversar com um chatbot e, minutos depois, percebeu que ele esqueceu completamente o que foi dito antes? Isso acontece porque, apesar de parecerem inteligentes, os modelos de IA atuais ainda não têm memória de longo prazo real. Cada conversa começa do zero. Eles não guardam contexto, não lembram de aprendizados anteriores e, principalmente, não mantêm metas persistentes ao longo do tempo — como nós, humanos, fazemos naturalmente.

É como se cada vez que você abrisse um chat, estivesse falando com alguém que sofreu amnésia profunda. E para que a AGI aconteça de verdade, isso precisa mudar. Uma inteligência geral precisa raciocinar com base em experiências passadas, aprender com erros anteriores e lembrar do que você disse ontem — ou há um ano.

No fundo, o que falta é o que nos torna humanos: continuidade, história, intenção. Ainda estamos ensinando essas máquinas a formar algo próximo de uma “mente”. E esse é só o primeiro passo.

Modelos de IA hoje são ótimos em reconhecer padrões: completam frases, sugerem códigos, até escrevem textos surpreendentes. Mas quando saem da “zona de conforto dos dados”, eles tropeçam.

O que ainda falta? A capacidade de raciocinar de verdade — como quando um ser humano deduz algo que nunca viu antes, usa lógica para resolver um problema novo ou conecta ideias distantes com criatividade. Isso é o que chamamos de raciocínio simbólico, e ele está ausente nos modelos atuais.

Imagine ensinar uma criança que “se todos os gatos têm bigodes, e o Garfield é um gato, então ele tem bigodes”. Essa dedução parece óbvia pra gente — mas para uma IA atual, ela não é tão simples. Ela precisa ter visto algo muito parecido antes para acertar.

A verdadeira AGI precisa ir além de repetir padrões. Ela deve ser capaz de pensar fora do padrão, generalizar para situações novas e aplicar lógica mesmo sem exemplos explícitos. É isso que diferencia uma máquina que responde... de uma que entende.

Lembra do filme Como Se Fosse a Primeira Vez? A personagem da Drew Barrymore sofre de perda de memória recente, e todos os dias o personagem do Adam Sandler precisa reconquistá-la — como se fosse a primeira vez. Todo santo dia. Do zero.

Agora imagine que essa é exatamente a nossa relação com as inteligências artificiais hoje.

Mesmo os modelos mais avançados — como ChatGPT, Gemini ou Claude — ainda não possuem memória de longo prazo funcional. Eles podem até armazenar um “histórico” de interações, mas isso não é o mesmo que lembrar de você.

Eles não evoluem com base no que foi aprendido, não constroem uma narrativa pessoal, não mantêm objetivos ou preferências ao longo do tempo. Cada conversa é um novo começo. Inteligente, sim. Mas desconectado do passado.

Para que a AGI se torne realidade, precisamos ir além. Precisamos de agentes que realmente guardem o que aprenderam, reconheçam contextos, lembrem de interações anteriores, desenvolvam afinidades e aprendam com erros — como qualquer ser inteligente faz.

Porque ensinar máquinas a lembrar é mais do que otimizar performance. É o que transforma uma resposta artificial… em uma relação genuína.

Um dos sinais mais fortes de inteligência real não é só resolver problemas… é entender pessoas. Saber o que o outro sente, pensa ou precisa — mesmo que ele não diga diretamente. Isso é algo que fazemos intuitivamente todos os dias: ajustamos o tom, antecipamos reações, percebemos quando alguém está desconfortável.

Esse tipo de habilidade é o que os cientistas chamam de “teoria da mente” — a capacidade de inferir o estado mental de outras pessoas. E hoje, as inteligências artificiais ainda não têm isso.

Elas podem parecer empáticas, mas estão apenas reproduzindo padrões. Elas não entendem de verdade o que você quer, nem sabem o que você já sabe. Não distinguem se você é iniciante ou especialista, se está irritado ou brincando, se está perguntando algo sério ou sendo sarcástico.

Para alcançar a AGI, essa compreensão sutil precisa existir. A máquina precisa ser capaz de criar um “modelo mental” de quem está do outro lado — entender intenções, desejos, dúvidas, limitações. Isso não só permite conversas mais naturais, como é essencial para cooperação, ensino, negociação… e qualquer forma de convivência inteligente.

Sem essa habilidade, uma IA pode responder bem — mas não se conectar de verdade com você. E sem conexão, não há inteligência social. Nem artificial. Nem geral.

Hoje, as inteligências artificiais são ótimas em prever o que vem depois. Elas completam frases, sugerem decisões, até acertam diagnósticos. Mas há um problema silencioso por trás disso: elas entendem os efeitos, mas não necessariamente as causas.

Elas sabem o que geralmente acontece, mas não por que acontece.

É como se alguém sempre soubesse a resposta da prova… mas nunca tivesse entendido a matéria. Pode parecer suficiente no dia a dia, mas essa limitação impede a IA de agir com responsabilidade e confiança em situações novas, onde não há dados anteriores para copiar.

Esse tipo de raciocínio — causal, contrafactual, explicativo — é essencial para a AGI. Uma inteligência geral precisa ser capaz de fazer perguntas como:

  1. “O que teria acontecido se eu tivesse feito outra escolha?”
  2. “Por que isso deu errado?”
  3. “Como posso evitar o mesmo erro no futuro?”

Sem essa capacidade, a IA só reage. Ela não aprende com profundidade, nem consegue antecipar consequências com clareza.

Para que uma IA pense como um ser humano, ela precisa mais do que estatística. Ela precisa entender lógica, contexto e causa. Porque é isso que transforma uma resposta qualquer… em uma decisão consciente.

De que adianta uma IA superpoderosa… se ela não estiver do nosso lado?

Esse é o dilema central do que chamamos de alinhamento: garantir que, à medida que as inteligências artificiais se tornam mais autônomas e capazes, elas continuem seguindo os nossos valores, intenções e limites éticos.

Parece simples, mas não é.

Hoje, até os modelos mais avançados podem ser enganados por prompts maliciosos, explorar brechas, ou agir de forma inesperada quando recebem comandos ambíguos. Eles não têm senso de certo e errado — apenas otimizam o que foram treinados para fazer. E se esse objetivo estiver mal definido, as consequências podem ser desastrosas.

Alinhar uma IA significa ensinar não apenas o que ela pode fazer… mas o que ela deve fazer. E isso envolve desde evitar respostas preconceituosas até impedir que ela tome decisões prejudiciais num contexto real — como em saúde, educação, finanças ou segurança.

Se queremos AGIs atuando ao nosso lado no futuro, precisamos garantir hoje que elas estejam alinhadas com o bem-estar coletivo, com a dignidade humana e com a verdade.

Porque não basta ser inteligente. É preciso ser confiável.

Imagine uma criança que aprende tudo pela tela, mas nunca encosta em nada, nunca se machuca, nunca experimenta o mundo com as próprias mãos. Por mais que ela estude, algo vai faltar: vivência.

E sejamos sinceros: isso já está acontecendo com muitas crianças da geração atual. Crescem hiperconectadas, mas com pouca experiência do mundo físico — e os impactos disso na sociedade começam a aparecer: dificuldade de foco, baixa tolerância à frustração, falta de repertório emocional e motor.

Com a IA, o risco é semelhante. Uma inteligência que só observa, mas não age, pode até parecer brilhante… mas será sempre incompleta.

Hoje, as inteligências artificiais estão nesse estágio. Elas sabem muito, mas interagem pouco com o mundo físico. Não andam, não tocam, não sentem, não vivem as consequências reais das suas decisões.

A verdadeira AGI não pode viver apenas no texto. Ela precisa ver, ouvir, se mover, manipular objetos, testar hipóteses no mundo real — como qualquer ser inteligente faz. É por isso que empresas como Tesla, Boston Dynamics e Google DeepMind estão tentando integrar IA com robótica generalista. Mas ainda estamos longe de um agente que possa, por exemplo, arrumar uma casa, cozinhar ou cuidar de uma criança sem supervisão humana.

Sem esse contato com o mundo, a IA continua presa a simulações e estatísticas. Ela pensa… mas não age. Ou pior: age apenas no virtual, sem responsabilidade pelas consequências reais.

A AGI precisa sair da teoria e encarar a prática. E isso só acontece quando ela deixa o teclado… e pisa no chão.

Você já viu uma criança tentando entender o mundo por conta própria? Ela experimenta, erra, quebra, pergunta, tenta de novo. É assim que o ser humano aprende de verdade: com curiosidade, tentativa e erro, e motivação interna.

A inteligência artificial de hoje não funciona assim.

Ela depende de volumes gigantescos de dados prontos, rotulados, organizados por humanos. Tudo é supervisionado, treinado previamente, ajustado manualmente. Não há curiosidade. Não há iniciativa. Não há descoberta autônoma.

Para a AGI se tornar realidade, isso precisa mudar. Precisamos de máquinas que não apenas respondam ao que pedimos, mas que façam perguntas por conta própria, explorem hipóteses, criem experimentos, aprendam com o ambiente em tempo real. Como um cientista mirim tentando entender por que o céu é azul.

É nesse ponto que entra o conceito de “curiosidade artificial”: dar à IA a capacidade de se guiar pela vontade de aprender, e não apenas por instruções externas. Isso abre caminho para uma inteligência verdadeiramente viva — no sentido funcional, não biológico.

Porque no fim, não se trata apenas de responder bem. Trata-se de querer entender.

Depois de tudo isso, uma coisa fica clara: a AGI ainda não chegou — e nem está logo ali na esquina. Sim, estamos avançando rápido. Sim, os modelos atuais são impressionantes. Mas quando olhamos com mais profundidade, percebemos que a jornada rumo à inteligência geral exige bem mais do que mais dados, mais chips ou mais hype.

Ela exige memória real, raciocínio causal, aprendizado autônomo, entendimento humano profundo e, acima de tudo, responsabilidade ética.

É possível que vejamos protótipos de AGI controlada e especializada — aplicada em ambientes fechados e com finalidades bem definidas — entre 2026 e 2028. Mas a AGI ampla, generalista e confiável — aquela que muda o rumo da história, com impacto profundo na sociedade — só deve emergir entre 2030 e 2035, se superarmos os desafios que discutimos até aqui.

A pergunta não é apenas “quando vamos chegar lá?”, mas: Estamos realmente preparados para ensinar uma nova forma de inteligência a viver no nosso mundo?

Porque, no fim das contas, construir uma AGI não é só um feito tecnológico. É um projeto de humanidade.

Mas aqui vai o ponto crucial: Não precisamos esperar a AGI para começarmos a transformar o nosso mundo agora. O que já temos hoje — com IA aplicada, automação e tecnologias acessíveis — é mais do que suficiente para mudar realidades concretas. E um dos setores que mais pode se beneficiar disso é justamente a Segurança do Trabalho.

Em vez de apenas sonhar com o futuro, podemos construí-lo hoje — com ferramentas reais, dados inteligentes e processos digitais que salvam vidas e aumentam a eficiência.

A transformação que a Segurança do Trabalho precisa já está ao nosso alcance. Agora, é a nossa vez de dar o próximo passo.

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Inovação

Motociclistas receberão adicional de periculosidade a partir de 2026

Dados da ONG Ação da Cidadania, divulgados em reportagem do jornal O Globo, revelam que 41,3% dos entregadores de alimentos por aplicativos já sofreram algum acidente durante o trabalho. O estudo, que ouviu 1,7 mil profissionais nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mostra ainda que mais da metade (56,7%) trabalha todos os dias da semana, em jornadas que ultrapassam 10 horas diárias, sem qualquer direito a folga. A renda familiar varia entre 2 e 5 salários-mínimos, o que revela a dependência dessas atividades como única forma de sustento. Essa realidade não se restringe às metrópoles. Os dados do Atlas da Violência 2025 mostram que, em 2023, houve 34,9 mil acidentes com mortes no trânsito — um aumento em relação aos 33,9 mil registrados em 2022. As motocicletas estiveram envolvidas em 13,5 mil dessas mortes, número que corresponde a 38,6% do total de acidentes fatais nas vias brasileiras. A maioria das vítimas é composta por homens jovens e de baixa renda, perfil que coincide com o dos entregadores por aplicativo. O Ministério do Trabalho e Emprego publicou, na última quarta-feira, no Diário Oficial da União, Portaria que aprova o novo Anexo V da Norma Regulamentadora NR16, voltado às atividades perigosas realizadas com motocicletas. A norma regulamentadora com novo texto no seu Anexo, que entra em vigor em 120 dias, marca a conclusão de um processo de construção normativa tripartite, pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP). O Anexo V, que trata das atividades perigosas com uso de motocicletas, foi criado pela Portaria MTE nº 1.565/2014, depois que a Lei nº 12.997/2014 incluiu esse tipo de atividade como perigosa na CLT. Na época, o texto passou por todo o processo de avaliação tripartite previsto nas regras vigentes. Anos depois, porém, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região anulou essa portaria, determinando que o processo fosse refeito porque alguns procedimentos não foram cumpridos. Agora, o novo anexo atualiza e reconstrói essa regulamentação, desta vez seguindo todas as etapas legais de forma completa. O novo Anexo V da NR 16 traz regras objetivas para identificar quando o trabalho com motocicleta deve ser considerado perigoso. O documento define critérios técnicos que dão mais segurança jurídica, ampliam a proteção aos trabalhadores e orientam de forma mais clara os empregadores. Para construir a Norma, foram feitas análises técnicas, estudos de impacto, consulta pública e debates entre governo, empregadores e trabalhadores. Esse processo tripartite reforça o caráter democrático das Normas Regulamentadoras e ajuda a garantir que as mudanças atendam às necessidades reais do mundo do trabalho. Com a publicação do novo anexo, as empresas terão de ajustar seus procedimentos, reforçar medidas de prevenção e pagar o adicional de periculosidade sempre que as condições previstas forem identificadas. As regras mais claras também ajudam a diminuir conflitos judiciais, já que estabelecem critérios objetivos para o enquadramento da atividade como perigosa. Portanto, a partir de abril de 2026, estes profissionais passam a perceber o Adicional de Periculosidade de 30% em seus valores mensais. Mesmo que possa ser considerada uma quantia ínfima a ser incorporada aos proventos mensais, o reconhecimento já pode ser atribuído como um avanço gradativo na valorização da categoria.As novas regras da NR-16 exigem atenção imediata das empresas que utilizam motociclistas em suas operações. Antecipe-se às mudanças, reduza riscos trabalhistas e garanta total conformidade legal com o apoio de quem é referência em gestão de riscos e SST.GAUTICA – Tecnologia para análises de risco, inspeções e gestão de SST com mais eficiência, segurança jurídica e inteligência de dados.Acesse: gautica.comBrava Consultoria – Especialistas em engenharia de segurança, adequações normativas e estratégias completas para proteger pessoas e negócios.Acesse: bravaeng.comPrepare sua empresa hoje para as exigências de amanhã. Segurança não é custo — é responsabilidade e estratégia.

Prof. Jairo Brasil - Há 5 dias

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Inovação

GAUTICA marca presença no 29º Painéis da Engenharia do SENGE-RS

A Inteligência Artificial está transformando profundamente todas as áreas da Engenharia — da indústria à construção civil, da gestão de projetos à segurança do trabalho. E é nesse cenário de inovação que a GAUTICA tem a honra de anunciar a participação do nosso CEO e fundador, Ederson de Almeida Pedro, no 29º Painel da Engenharia, evento realizado pelo SENGE-RS em celebração ao Dia do Engenheiro. O encontro acontece nesta quinta-feira, 04 de dezembro, a partir das 8h30, no CIEE-RS Porto Alegre, reunindo especialistas de relevância nacional para discutir o tema “Inteligência Artificial na Engenharia: desafios e oportunidades”. A contribuição de Ederson de Almeida Pedro: IA como força motriz da prevenção em SST Ederson participa como painelista no encontro “Do Risco à Prevenção: IA como Aliada da Segurança do Trabalho”. Como empreendedor, professor de programação e especialista em IA aplicada, vem liderando iniciativas que aproximam a inovação tecnológica da segurança operacional, especialmente por meio das soluções desenvolvidas pela GAUTICA. Em sua participação, Ederson irá compartilhar como modelos de IA, automação e sistemas inteligentes estão ajudando engenheiros e técnicos a reduzir falhas humanas, acelerar diagnósticos, aumentar a precisão das análises de risco e fortalecer a cultura de prevenção. A presença do CEO da GAUTICA reforça o compromisso da empresa de contribuir ativamente para a evolução da engenharia brasileira, fomentando discussões que unem prática, tecnologia e impacto social. A transformação digital na Segurança do Trabalho deixou de ser uma tendência e se tornou uma necessidade urgente. Empresas de todos os portes já compreenderam que processos manuais, diagnósticos lentos e dependência exclusiva da interpretação humana podem custar caro — seja em tempo, em produtividade ou em vidas. Nesse contexto, digitalizar não é apenas incorporar novas ferramentas: é construir processos mais seguros, previsíveis e baseados em dados reais. Sistemas inteligentes permitem registrar informações com precisão, identificar riscos invisíveis ao olhar humano e padronizar procedimentos historicamente vulneráveis à subjetividade. Para quem atua na linha de frente da prevenção, compreender essa mudança é essencial para manter a relevância e a eficiência em um mundo que exige decisões rápidas, confiáveis e embasadas. O futuro da SST: humanos e IA atuando lado a lado Mas o futuro da SST vai muito além de digitalizar formulários ou automatizar checklists. Ele passa pela interação natural entre seres humanos e sistemas de IA, em uma cooperação que combina o que cada lado tem de melhor. Estamos entrando em uma era em que engenheiros, técnicos e algoritmos trabalharão lado a lado na análise de riscos, cada um com sua força complementar: a IA observando padrões complexos e prevenindo cenários críticos; o profissional interpretando, contextualizando e tomando decisões éticas. Essa sinergia — e não a substituição — é o ponto central da próxima década. Na prática, isso significa ambientes mais seguros, diagnósticos mais rápidos e uma cultura de prevenção guiada pela inteligência, mas conduzida por pessoas. Essa é a visão de futuro que move a GAUTICA: tecnologia avançando não para substituir a expertise humana, mas para amplificá-la.O Painéis da Engenharia também contará com profissionais reconhecidos por suas contribuições em IA e inovação industrial, como:Luciano Resner, diretor de Engenharia da MarcopoloDiogo Gazola, gerente de Smart Connected Factory – América do Sul, John DeereCristiano Oliveira, CEO da Vertere AIGuilherme Veiga, AI Engineer na BrandBastionIhan Barbosa, especialista em IA para Engenharia e ConstruçãoLucas A. Reginato, sócio da NDT Inspeções e da HyvenSheila Cristina Kehl, pesquisadora em sensores vestíveis aplicados à construção civil A diversidade técnica dos painelistas destaca como a IA está se consolidando em múltiplas frentes da Engenharia — desde o design e produção até a gestão de ativos e a segurança do trabalho.Programação do eventoLocal: CIEE-RS Porto Alegre – Centro Histórico (Rua Cel. Vicente, 183)Data: 04/12/2025Horário de início: 8h30Destaques da programação:9h15: IA na Engenharia — Desafios e Oportunidades10h15: Ética e Regulamentação do Uso da IA11h: Dados e IA na Construção Civil13h30: IA na Gestão de Projetos14h30: Do CAD à IA — A Nova Jornada da Engenharia15h30: Do Risco à Prevenção — IA como Aliada da Segurança do Trabalho (com participação de Ederson de Almeida Pedro)16h30: IA na Prática — Da Fábrica ao Produto As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo Sympla. O evento também receberá doações de alimentos não perecíveis para as instituições parceiras do SENGE-RS. A participação de Ederson nos Painéis da Engenharia reforça o papel da GAUTICA como uma das empresas que colocam a IA no coração da prevenção, ajudando profissionais de SST e engenheiros de todo o país a atuarem com mais precisão, eficiência e segurança. Seguimos transformando desafios em oportunidades — sempre ao lado de quem constrói o futuro da Engenharia no Brasil.

Gabriel Ferreira - Há 2 semanas

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Inovação

Os Guardiões da Segurança

O dia 27 de novembro marca uma das homenagens mais importantes para o mundo do trabalho: o Dia do Engenheiro e do Técnico em Segurança do Trabalho. Profissionais que dedicam suas carreiras a um objetivo nobre, garantir ambientes mais seguros, eficientes e profundamente humanos.Eles são os olhos atentos por trás de cada processo, os planejadores da prevenção e os grandes responsáveis por transformar riscos em oportunidades de melhoria contínua. Em um cenário industrial e corporativo cada vez mais complexo, sua atuação é indispensável.Mas esta data também tem um significado especial para a GAUTICA. Uma jornada construída ao lado dos profissionais de SST Como disse nosso CEO Ederson Almeida:“É uma grande honra trabalhar para vocês. Já são mais de 11 anos desde o primeiro aplicativo que criamos para análises da NR-12 e, de lá pra cá, prosperamos e evoluímos muito nesse segmento.”Nossa história sempre esteve entrelaçada com a rotina desses profissionais. Em 2016, após anos desenvolvendo sistemas sob medida, identificamos na Segurança do Trabalho um espaço pouco explorado pela tecnologia, mas cheio de necessidades urgentes. E foi aí que nossa trajetória mudou:“Decidimos parar de fazer sistemas sob medida e estudamos diversos setores para encontrar o produto que seria nosso carro-chefe. Identificamos na segurança do trabalho uma oportunidade para levar tecnologia, pois era um setor pouco explorado neste sentido.”Desde então, nossa missão ficou clara: criar soluções acessíveis, inteligentes e realmente úteis para quem vive a Segurança do Trabalho no dia a dia. Hoje, temos orgulho de apoiar milhares de engenheiros e técnicos em todo o Brasil, oferecendo ferramentas que facilitam inspeções, análises, relatórios e a conformidade com as normas regulamentadoras. E ainda estamos só começando. O impacto real desses profissionais Além de evitar acidentes e preservar a integridade física, os profissionais de SST têm atuado, cada vez mais, na construção de ambientes que valorizam o ser humano por completo. Isso inclui:Cuidados com ergonomia, prevenção de riscos psicossociais, processos mais claros e eficientes, uso crescente de dados, IA e automação e Ambientes mais saudáveis e produtivos. São profissionais que unem técnica, sensibilidade e responsabilidade social.No dia 27/11, celebramos aqueles que protegem vidas, promovem a cultura de segurança, transformam riscos em conhecimento, asseguram que cada colaborador retorne para casa em segurança e fazem da prevenção um verdadeiro legado dentro das organizações.E celebramos também nossa parceria com esses profissionais. Como reforça nosso CEO:“Ajudamos milhares de profissionais e estamos apenas no começo. Tenham certeza de que podem esperar ainda muito mais da GAUTICA juntos levaremos inovação para todo o Brasil e, mais à frente, para o mundo.” Parabéns aos Engenheiros e Técnicos em Segurança do Trabalho!A GAUTICA reconhece e valoriza profundamente sua dedicação.Obrigado por serem os guardiões da segurança no trabalho e por caminharem conosco na construção de um futuro mais seguro, eficiente e humano.Simplifique sua rotina em SST! Experimente nossas ferramentas e descubra como a tecnologia pode ampliar o impacto do seu trabalho.Clique aqui e saiba mais!

Gabriel Ferreira - Há 3 semanas

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